sábado, 8 de dezembro de 2012



Falando de amor: LED ZEPPELIN

Ira, silêncio, raiva, paixão, rancor, belo, claro, escuro... nada disso é visível ao olhos dos profanos, daqueles que não entendem o verdadeiro sentimento do sentir. Com a música não se brinca, não mesmo meu amigo; quando ela te pega, quando ela te suga, não há remédio. De vez em quando, me controlo para não chorar com aquela batida, com aquele solo, com aquele pulsar, me controlo para não extravagar em ódio e em paixão quando ouso uma música.

"Tam tamm; tic tic tic; tam tam; tic tic tic tic tic tic"... o riff que mudou a minha vida: agora meu caro amigo, cale-se, porque falarei de uma parte grande do meu coração: O LED ZEPPELIN. Eu só comecei a escrever porque acabei de chorar mais uma vez com o solo da música "Since I've been love you". As lágrimas correram, a pele arrepiou-se, a vontade de gritar foi incontrolável e tudo isso meu amigo, por cauda de uma música. A imagem junto ao som se torna uma arma poderosa. Poderia dar explicações do tipo psicologicamente correta ou sócioantropológicamente correta, mas vou dizer apelas que é feeling, sentimento. Acho que não sei o que acontece com o meu corpo quando escuto qualquer música, principalmente se estiver tocando LED ZEPPLIN. Esses dias, eu estava perambulando pelo segundo andar do Plaza, próximo a loja "RENNER" e logo ao lado dessa loja tem outra menor que vede cd's, dvd's e coisas do gênero, e de repente ...Tam tamm; tic tic tic; tam tam; tic tic tic tic tic tic... imediatamente deixei o que tinha em mente e fiquei ali, ouvindo essa música. Cara é incontrolável! Aqui cito o meu caso, mas cada um que gosta de música (e quem não gosta; existe um ser que não goste de música? porque há que não goste de chocolate; meu Deus são uns loucos!) tem o seu caso particular e todos são válidos. A música na minha vida se tornou uma espécie de "bussola". Um dia, estava eu sentado no hall do bloco B na Uff, e derrepente eu escutei um lindo som de violão; eu disse a mim mesmo:
- Cara, de onde vem esse som; porra, eu preciso saber!

E como uma cobra que se excita com o som da flauta, eu deixei que o som me guiasse e deixei que meu corpo fosse. E andava, subia e descia as escadas, como um louco que procura a porta de saída de um manicômio.

E aquilo me deixou enlouquecido;
- Onde meu Deus, de onde vem esse som; disse.

 E não mais que repentinamente eu vi aquele pelo violão enegrecido, um rapaz com dedos finos e um "blues" surgira. Meu corpo se aquietou...

Essa coisa chamada LED ZEPPLIN me fez um homem realmente mais sensível, pois eu não sou de chorar assim por qualquer coisa; e quando 'EU DEVERIA CHORAR', em situações onde o choro é uma demonstração obrigatória de sentimento, eu não choro. Mas pelo Jimmy ( para ele não há adjetivos suficientes), Robert (hipnotizador), John Paul Jones (só perde para o Flea; mas prefiro ele por não ser tão presepeiro) e John Bonham (só por esse já dava por todos os bateristas que eu já conheci) eu nem preciso autorizar o meu cérebro ativar o “sistema de choro”: é inevitável.

Ladies and gentlemen, please welcome with applause: The Led Zeppelin !!

Nenhum comentário:

Postar um comentário